Em Belém, ministro Helder Barbalho visitou o Banco da Amazônia, que oferece crédito com carência de até 10 anos
Brasília
– O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e o Banco Nacional de
Desenvolvimento Social (BNDES) trabalharão juntos visando a melhoria na
concessão de créditos aos pescadores e aos aquicultores. Nesta
terça-feira, 19, o ministro do MPA, Helder Barbalho, e o presidente do
BNDES, Luciano Coutinho se reuniram no escritório do banco, em Brasília,
para traçar um plano de trabalho e as metas para o setor. O desafio é
utilizar os R$ 2 bilhões de créditos disponíveis no Plano Safra da Pesca
e Aquicultura (PSPA), a ser laçado no próximo dia 29 de junho.
“Vamos fazer um plano concreto, no qual garanta que a pesca e a
aquicultura possam gerar renda e desenvolvimento. Nós temos a meta de
chegar em 2020 a 1 milhão tonelada na pesca e 2 milhões na aquicultura”,
informou o ministro. Na reunião, Helder Barbalho apresentou, por meio
de videoconferência com diretores do banco no Rio de Janeiro, o PSPA e
os números do setor. “A China produz 50 milhões de toneladas. Enquanto
no Brasil não passa de 1,5 milhão de tonelada. Temos tudo para crescer,
pois dispomos de água e local”, acrescentou.
O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse que a aquicultura é
estratégica para o banco. Para isso, a instituição já destinou R$ 500
milhões para financiamento. Porém, apenas R$ 50 milhões foram
utilizados. “Apesar das atuais dificuldades econômicas do país, os
investimentos no setor não foram cortados. Temos que construir uma ação
para que esses recursos sejam utilizados”, afirmou Coutinho.
Helder Barbalho ressaltou que o MPA dispõe de estudo que detectam os
problemas da pesca e da aquicultura no acesso ao crédito. “Com o
trabalho em conjunto com o BNDES, vamos destravar os gargalos e
conseguir fazer um PSPA que gere resultados”, disse o ministro.
NORTE – Na última segunda-feira, 18, Helder Barbalho
esteve, em Belém, com o presidente do Banco da Amazônia, Valmir Rossi,
para tratar sobre os apoios nas operações de financiamento mediante
linhas de crédito disponibilizadas pelo PSPA. “Quando o agente
financeiro se convence da importância do plano, as ações passam a ter
muito mais êxito. Queremos que o Banco da Amazônia seja o nosso parceiro
nessa estratégia”, afirmou o ministro.
O presidente do Banco da Amazônia, Valmir Rossi, disse que a
instituição tem o interesse de operar os projetos por considerar que se
trata de uma atividade altamente rentável aos seus beneficiários. Além
de juros baixos, as fones de crédito viabilizados pelo banco regional
oferecem carência de até 10 anos para o produtor, tanto para pessoa
física quanto a jurídica.
fonte: mpa.gov.br
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