José Vitor, Presidente da Colônia de Pescadores Z-2, de São Cristovão - Sergipe |
Desde que assumimos a Colônia de Pescadores Z-2, de São
Cristovão, tenho procurado vários caminhos e alternativas para melhorar as
condições de trabalho dos associados, atualmente em número de 1.820 pescadores.
Tenho buscado ações que possam modernizar e amparar a pesca artesanal, cuja
prática torna-se a cada dia mais difícil.
Os equipamentos utilizados são precários e a falta de uma
política governamental de amparo ao pescador agrava ainda mais o quadro. A Mãe Maré, como é chamada carinhosamente
pelos pescadores, é responsável pelo sustento de quase duas mil pessoas que não
desejam mudar de profissão. Seus avôs eram pescadores, seus pais eram ou ainda
são pescadores e os filhos, mantendo a tradição familiar, praticam a pesca para
sobreviverem.
Mas eu acredito que é possível melhorar as condições de vida
dos que vivem da pesca, através de ações governamentais que se traduzam em
amparo e proteção para os pescadores. Tenho viajado frequentemente para
Brasília em busca de soluções que diminuam o sofrimento dos pescadores, um povo
humilde e simples que diariamente arrisca a vida no mar para levar à mesa de
todos o peixe, fruto do seu trabalho.
É necessário que os órgãos governamentais elaborem programas
de amparo ao pescador, tanto no plano
social como no seu local de trabalho, através de linhas de crédito que permitam
a aquisição de equipamentos de pesca modernos e mais adequados à realidade dos
pescadores.
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