quinta-feira, 16 de julho de 2015

PALAVRA DO PRESIDENTE DA COLÔNIA DE PESCADORES Z-2.


José Vitor,  Presidente da Colônia de Pescadores Z-2, de São Cristovão - Sergipe
 
Desde que assumimos a Colônia de Pescadores Z-2, de São Cristovão, tenho procurado vários caminhos e alternativas para melhorar as condições de trabalho dos associados, atualmente em número de 1.820 pescadores. Tenho buscado ações que possam modernizar e amparar a pesca artesanal, cuja prática torna-se a cada dia mais difícil.
Os equipamentos utilizados são precários e a falta de uma política governamental de amparo ao pescador agrava ainda mais o quadro.  A Mãe Maré, como é chamada carinhosamente pelos pescadores, é responsável pelo sustento de quase duas mil pessoas que não desejam mudar de profissão. Seus avôs eram pescadores, seus pais eram ou ainda são pescadores e os filhos, mantendo a tradição familiar, praticam a pesca para sobreviverem.
Mas eu acredito que é possível melhorar as condições de vida dos que vivem da pesca, através de ações governamentais que se traduzam em amparo e proteção para os pescadores. Tenho viajado frequentemente para Brasília em busca de soluções que diminuam o sofrimento dos pescadores, um povo humilde e simples que diariamente arrisca a vida no mar para levar à mesa de todos o peixe, fruto do seu trabalho.
É necessário que os órgãos governamentais elaborem programas de amparo ao pescador,  tanto no plano social como no seu local de trabalho, através de linhas de crédito que permitam a aquisição de equipamentos de pesca modernos e mais adequados à realidade dos pescadores.

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