Pesquisadoras realizam estudos com pescadoras de Santa Luzia do Itanhy.
Pesquisadoras realizam estudos com pescadoras de Santa Luzia do Itanhy (Foto: Fapitec/SE |
Um projeto que une pesquisa e extensão está sendo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) com as pescadoras de aratu no município de Santa Luzia do Itanhy. A pesquisa vem sendo desenvolvida há dois anos e tem por objetivo diagnosticar a atual situação das pescadoras no município.
A atividade da pesca é uma das principais atividades econômicas do município de Santa Luzia do Itanhy. Segundo a doutora em Engenharia Pesqueira, Ana Rosa da Rocha Araújo, Sergipe possui aproximadamente 25 mil pescadores artesanais, sendo que 50% são mulheres que capturam ostras, aratu e sururu.
O projeto vem sendo realizado no município pelas pesquisadoras Ana Rosa e pela doutora em Rede Nordestina de Biotecnologia, Suzan Diniz Santos. O objetivo do projeto é diagnosticar a situação das pescadoras e adaptar técnicas de boas práticas de processamento e controle que garantam a segurança no processamento dos alimentos.
A pesquisadora Ana Rosa explica que essas técnicas que são levadas para a comunidade são importantes, pois vai garantir um maior sucesso na venda dos pescados. “A principal proposta do projeto é trabalhar a conscientização da higiene no preparo do produto e discutir sobre o lucro tirado da captura e comercialização. Estamos finalizando a questão da higiene e devemos entrar na parte orçamentária, mostrando a elas o quanto elas lucram com um dia de trabalho. Observando também os custos gastos com a roupa especial para o trabalho de campo, o uso de repelente, embarcação, energia entre outras coisas. Ou seja, são custos que elas aprendem a dimensionar e saber o quanto o produto vai valer no final do trabalho”.
Além do trabalho de extensão desenvolvido na comunidade, a pesquisadora Ana Rosa acrescenta que um projeto paralelo está sendo desenvolvido com objetivo de entender mais sobre a biologia do aratu. Para a análise, alguns aratus são levados para o laboratório do Departamento de Engenharia de Pesca para, e logo após os dados são discutidos com a comunidade.
“A importância deste projeto para as pescadoras é discutir o ordenamento das pescarias, ou seja, se houver a proibição de alguém, elas podem alegar que estão fazendo parte de um trabalho e estão efetuando um projeto. Elas passam a entender sobre o assunto, e começam a pensar sobre a defesa da espécie. Por isso, a importância de entender biologia com as pescadoras”, explica a pesquisadora.
Sobre o Aratu
O aratu é um crustáceo e se reproduz o ano inteiro, o único período que ele some é nos meses de abril e maio, um período onde ele está fazendo a troca de carapaça. Ele deve se enterrar para se proteger dos predadores. Segundo a pesquisadora Ana Rosa, Quase 99% da pesca de Aratu é realizada por mulheres, somente quando houve um problema com a mortandade do caranguejo, os homens passaram a pescar aratu, mas esta pescaria é típica de mulheres.
A atividade da pesca é uma das principais atividades econômicas do município de Santa Luzia do Itanhy. Segundo a doutora em Engenharia Pesqueira, Ana Rosa da Rocha Araújo, Sergipe possui aproximadamente 25 mil pescadores artesanais, sendo que 50% são mulheres que capturam ostras, aratu e sururu.
O projeto vem sendo realizado no município pelas pesquisadoras Ana Rosa e pela doutora em Rede Nordestina de Biotecnologia, Suzan Diniz Santos. O objetivo do projeto é diagnosticar a situação das pescadoras e adaptar técnicas de boas práticas de processamento e controle que garantam a segurança no processamento dos alimentos.
A pesquisadora Ana Rosa explica que essas técnicas que são levadas para a comunidade são importantes, pois vai garantir um maior sucesso na venda dos pescados. “A principal proposta do projeto é trabalhar a conscientização da higiene no preparo do produto e discutir sobre o lucro tirado da captura e comercialização. Estamos finalizando a questão da higiene e devemos entrar na parte orçamentária, mostrando a elas o quanto elas lucram com um dia de trabalho. Observando também os custos gastos com a roupa especial para o trabalho de campo, o uso de repelente, embarcação, energia entre outras coisas. Ou seja, são custos que elas aprendem a dimensionar e saber o quanto o produto vai valer no final do trabalho”.
Além do trabalho de extensão desenvolvido na comunidade, a pesquisadora Ana Rosa acrescenta que um projeto paralelo está sendo desenvolvido com objetivo de entender mais sobre a biologia do aratu. Para a análise, alguns aratus são levados para o laboratório do Departamento de Engenharia de Pesca para, e logo após os dados são discutidos com a comunidade.
“A importância deste projeto para as pescadoras é discutir o ordenamento das pescarias, ou seja, se houver a proibição de alguém, elas podem alegar que estão fazendo parte de um trabalho e estão efetuando um projeto. Elas passam a entender sobre o assunto, e começam a pensar sobre a defesa da espécie. Por isso, a importância de entender biologia com as pescadoras”, explica a pesquisadora.
Sobre o Aratu
O aratu é um crustáceo e se reproduz o ano inteiro, o único período que ele some é nos meses de abril e maio, um período onde ele está fazendo a troca de carapaça. Ele deve se enterrar para se proteger dos predadores. Segundo a pesquisadora Ana Rosa, Quase 99% da pesca de Aratu é realizada por mulheres, somente quando houve um problema com a mortandade do caranguejo, os homens passaram a pescar aratu, mas esta pescaria é típica de mulheres.