quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

A COLÔNIA DE PESCADORES Z-2, FAZ PARTE DA HISTÓRIA DE SÃO CRISTOVÃO - SERGIPE

São Cristóvão - Sergipe


São Cristóvão é a quarta cidade mais antiga do país e foi a primeira capital de Sergipe, foi fundada por Cristóvão de Barros, no dia 1º de Janeiro de 1590, época em que Portugal estava sob domínio do Rei Felipe II da Espanha. Tombada pelo patrimônio histórico nacional desde 1939, São Cristóvão desenvolveu-se segundo o modelo urbano português, em dois planos: cidade alta, com sede do poder civil e religioso, e cidade baixa, com o porto, fábricas e população de baixa renda. O casario guarda nas fachadas e nos telhados a divisão social do Brasil Colônia, com os telhados representando cada grupo de poder. Os tribeiras, os beiras e os eiras indicavam aos passantes quem ali morava. Se era rico ou pobre, poderoso ou não.
 
Em 1637 foi invadida pelos holandeses, ficando praticamente destruída.
 
Em 1645, os holandeses são expulsos de Sergipe, deixando a cidade em ruínas. No final do século XVII, Sergipe é anexado à Bahia e São Cristóvão passa a sede de Ouvidoria. Nos meados do século XVIII, a cidade é totalmente reconstruída. No dia 8 de julho de 1820, através de decreto de Dom João VI, Sergipe é emancipado da Bahia, sendo elevado à categoria de Província do Império do Brasil e São Cristóvão torna-se, então, a capital.
 
No final da primeira metade do século, os senhores de engenho lideram um movimento com o objetivo de transferir a capital para outra região, onde houvesse um porto capaz de receber embarcações de maior porte para facilitar o escoamento da produção açucareira, principal fonte da economia na época. Em 17 de março de 1855, o então presidente da Província, Inácio Joaquim Barbosa, transfere a capital para Aracaju.
As fotos, são de 2004.

De acordo com a Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, a cidade sofreu sucessivas mudanças até firmar-se no local atual, à margem do Rio Paramopama, afluente do Vaza-Barris. “A primeira transferência deu-se entre 1595 e 1596, por motivo de segurança contra possíveis ataques dos franceses, que buscavam reconquistar o território do qual foram banidos. E, como conheciam o Cotinguiba, poderiam penetrar e surpreender a povoação num ataque fulminante”, diz a Enciclopédia.
 
O novo local escolhido foi uma elevação que ficava próxima à barra do Rio Poxim. A maioria dos historiadores acredita que a segunda mudança de São Cristóvão aconteceu antes de 1607. Não se sabe, também, a causa da nova transferência, que desta vez foi para bem distante, às margens do Paramopama. Depois que estabeleceu as bases da capitania, Cristóvão de Barros regressou para a Bahia em 1591, deixando a povoação aos cuidados de Tomé da Rocha.

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